miércoles, 18 de noviembre de 2009

Quando o amor envelhece ou não sei se existe em mim, saudades de você!!!



No meio da noite escura, chuvosa e quando temos apenas a companhia da solidão, esperamos a mão que nos resgata e nos segura firme, esperamos o afago e os beijos entorpecentes, cheios de furor... E é assim, sem querer nada qualificar, que sentimos a angústia se esvaecer, diminuir até acabar...
Mas o tempo, senhor de tudo, que tudo nos dá e toma, da sua boca, resta-me a ausência aterradora, na esperança de que um dia voltes a mim e que aplaque a tristeza contida...
E que a vida seja assim, feita de momentos vividos e que as lembranças se apaguem, porque existem momentos que precisam cair para sempre no esquecimento... E se quiseres voltar meu amor, volta não. Porque me partistes em mil pedaços...
Sentirei falta da tua mão na minha, quando elas se encaixavam em nossos passeios de trem pelo velho mundo, e sem saber, deixamos o nosso amor envelhecer, e tudo que envelhece morre... Te digo adeus... E sem saber se te amo... Seguirei tentando... Assim... Porque eu e você, na verdade, nunca fomos nós...

viernes, 13 de noviembre de 2009



Eugène Delacroix, pintor francês, nasceu em Charenton-Saint-Maurice, em 26 de abril de 1798, e faleceu em Paris no dia 13 de agosto de 1863...

Se você me encontrar, por favor, devolva-me!!!

Imerso, perdido dentro de mim, sigo, sem saber de fato o que tenho, o que sou e onde chegarei nessa longa espera que é viver.
Tenho dentro de mim dores insuportáveis e pensamentos tortuosos, tenho outro de mim, outro eu, mais forte, determinado e dominador...
Esse outro eu de mim, me domina, anda só na noite fria e escura, e o eu meu, vai ficando perdido no canto, como poeira esquecida.
A cada dia percebo que o amor não me escolheu, ele foge de mim e quanto mais eu almejo e espero e, sinto que fui encontrado, me perco novamente dentro de mim...
E assim, vou ficando a esmo, vendo o tempo passar sem mim...
Porque os dias tem sido longos e as noites curtas...
E na grande maioria das vezes eu não acordo, eu passo.
E agora, como já fiz outrora, mesmo dilacerado, me movo, vergo e me dilacero...
Vou seguir, na expectativa de que alguém encontre o meu eu e que quando encontrar possa devolver-me.
Mas ciente, mais calmo, mais sereno, mais atento e menos altivo...
E parafraseio Hilda Hilst: "Se eu te pareço noturno e imperfeito, olha-me de novo, porque esta noite olhei-me a mim, como se tu me olhasses. Olha-me de novo, com menos altivez e mais atento"...