sábado, 30 de abril de 2011

As ruas lembrarão de mim?



Quando meu corpo não estiver mais aqui
Me pergunto
Se essas ruas que hoje ando
Lembrarão meu nome
Se as paredes antigas suspirarão de saudade
De mim
Se o céu será o mesmo
Se as águas ainda se moverão
E onde estarei?
Me pergunto
Se todos os lugares onde por onde
Passei
Sentirão saudade de mim
Ou sussurrarão meu nome
Pensarão em mim
Com a mesma intensidade que penso
Em ti...

lunes, 18 de abril de 2011

Melendi
"Quiero que no vuelvas a verme desnudo, a mi corazon se le hace un nudo, si me aprietas como una tenaza, atenaza mis nervios, que ya no son de hierro son de lana, cuando me miras me vuelvo cordero y cuando no me miras no soy nada".

jueves, 14 de abril de 2011

Devolva-me o Neruda que você me tomou e nunca leu!

Foto: Aymeric Giraudel


Pensei morrer, senti de perto o frio,
e de quanto vivi só a ti eu deixava:
tua boca era o meu dia e a minha noite terrestres
e a tua pele a república fundada por meus beijos.

Nesse instante acabaram os livros
a amizade, os tesouros sem trégua acumulados
a casa transparente que tu e eu construímos:
tudo deixou de ser menos os teus olhos

Porque o amor, enquanto a vida nos acossa
é simplesmente uma onda alta sobre as ondas
mas ai quando a morte nos vem tocar á porta

Só existe o teu olhar para tanto vazio,
só a tua claridade para não seguir sendo,
somente o teu amor para encerrar a sombra.
 

Pablo Neruda

Vine a este mundo con ojos y me voy sin ellos!!!



Teu corpo destoa
Como uma casa vazia
Esqueci como tuas mãos me
Satisfaziam
E como dói em mim
Esse te querer tanto
Das minhas mãos
Só vejo sinais
Sem rumo
Sigo a água que me leva
Água dos olhos
Nem sou mas
Eu
E a vida
Que te dei
Não é mais
Minha
E pra todos
Os rostos
Que vejo na imensidão
Todos tem sua imagem vergada
E hoje
Eu sou um vácuo lancinante
Quando te vejo passar
Com outro alguém
Eu
Vim ao mundo com olhos
Mas vou embora sem eles
Não te quero ter
Nem te quero  ver
Quando passas
Por mim
I N D I F E R E N T E M E N T E...

"Te he visto pasar indiferentemente y ni una emoción se apoderó de mí, te he visto pasar y ni un recuerdo vago vibró en mi corazón cansado de tí, tú sabes muy bien que fuistes mi locura y sabes tambien que tuyo fue mi amor, más nunca jamás perdonaré tu ausencia, tú cruel indiferencia y quiero que tú sepas que has muerto para mí". 
Lecuona

domingo, 10 de abril de 2011

Diários!!!


Carrego comigo
Três chaves
De diários nunca lidos
Todas as paredes
Me levam a imensidão da
Dor
Minha casa é vazia
Minha alma é vazia
Agora
Choro
Minhas lágrimas se tornam
Rio
Onde afogo
Esse
Pranto.

"Como yo te quise nadie te ha querido".