Aqueles que me têm muito amor, não sabem o que sinto e o que sou, não sabem que passou um dia a dor em minha porta e nesse dia entrou, e é desde então que eu sinto esse pavor... Ouço os passos da dor, essa cadência, que é já tortura infinda que é demência que é já vontade doida de gritar, e é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, a mesma angústia funda sem remédio, andando atrás de mim sem me largar... gildorego@gmail.com 00 55 61 9229 0815
jueves, 30 de diciembre de 2010
Quando muitos te olham mas você não vê ou ainda sinto saudade do teu corpo junto ao meu...
Quantas vezes eu te disse
Que só tenho um corpo e uma alma
Pra te oferecer
E tendo minha alma fugido de mim
Restou-me o corpo
O chão
Onde estou
Onde fiquei desde que você se foi
Não há noites que meus olhos não vertam
Tristes lamentos
Saudades que nem sei de onde me vem
Porta estreita
Corpo sem janelas
Teu olhar
Se hoje me perguto quem sou
Só ouço ecos da dor.
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