Aqueles que me têm muito amor, não sabem o que sinto e o que sou, não sabem que passou um dia a dor em minha porta e nesse dia entrou, e é desde então que eu sinto esse pavor... Ouço os passos da dor, essa cadência, que é já tortura infinda que é demência que é já vontade doida de gritar, e é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, a mesma angústia funda sem remédio, andando atrás de mim sem me largar... gildorego@gmail.com 00 55 61 9229 0815
jueves, 14 de enero de 2010
Construção de dois: Gildo e Danski nesse universo que é o amar...
Ando querendo pescar palavras
Buscar idéias...
Meus dias se converteram em silêncios ocupados
Desses que consomem a gente à exaustão
Tenho tantos medos e uma quantidade infinita de incertezas
então vago sem rumo, cambaleante
procuro em minhas margens os passos que não são meus
vacilante, sigo a estrada
pensando em dias de sol, dias de chuva...
...e sigo hesitando
Meu corpo é meu espelho
e na falta de outras certezas, voo
Busco asas no meu e no teu corpo
e minhas asas parecem sussurrar o tempo todo:
"Liberdade é voltar pra onde se quer estar
É ficar onde se sente bem
É voar pra onde está o desejo inerte"
...e rogo que seja meu o teu olhar
E que eu me permita ser permitida
Que me deixe entrar nos puídos dos vãos
e habitar as lacunas, as frestas
quero a promessa que habita os sorrisos
Já não quero ser poeira esquecida no tempo
nem temer o sentimento de posse
Porque possessão é antítese de amor
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