Aqueles que me têm muito amor, não sabem o que sinto e o que sou, não sabem que passou um dia a dor em minha porta e nesse dia entrou, e é desde então que eu sinto esse pavor... Ouço os passos da dor, essa cadência, que é já tortura infinda que é demência que é já vontade doida de gritar, e é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, a mesma angústia funda sem remédio, andando atrás de mim sem me largar... gildorego@gmail.com 00 55 61 9229 0815
martes, 2 de noviembre de 2010
Espera ou quando olhar meu rosto envelhecido e lembrar que se não vivi, foi por você
Nada é mais sobre mim ou sobre você
Não tenho mais tempo
Vivo uma alucinação
Só tenho histórias tristes que me doem os ossos
Em mim habita a dor
Ela chega sorrateira
E fica
Você pode dizer o que possuímos?
Porque o que sobrou de mim
São noites de inconsciência
Estas sórdidas noites sem trégua
O cheiro que sinto em meu quarto
É de espera
E de meus olhos, brotam chuvas intermináveis
Sonhava que meus beijos caíam dentro de tua boca
E tua boca mastigava meus beijos
Mas em mim, só há recordação
Porque sei e sinto
Que a pele que encosta na tua, não é a minha
Que o corpo que deita a teu lado, não é o meu
Que a boca que te beija é a que você deseja
E eu, que sei que nunca estarei em teus braços
Espero o dia em que me perderei para sempre de mim
Esperando essa hora
E a pior dor será
Olhar meu rosto envelhecido
E lembrar que se não vivi
Foi por você.
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