miércoles, 15 de abril de 2009

Doces para quê?

Então, que venham as dúvidas omissas, sem querer ser, saber ou qualificar algo...
Que as sensações de um corpo possam explodir diante do nada e que o vazio nunca seja totalmente preenchido, pois assim nunca nos saciaremos. Que as gostas que caem lá fora, continuem no seu eterno bailar e que o corpo que uma vez cala, seja espelho e que se há uma correnteza na vida, que nos move e que nos leva, que nunca tenha uma direção...
Então te pergunto sem ser questionador...
Doces para quê?
Já o amargo me fascina, pois ele me é desconhecido e aterrador, não tenho medo de fantasmas, abro as portas para eles, que venham com suas mentes insanas, que passem por mim e me ensinem a vagar nesse universo em que me abismo...
Porque eu sei, mesmo que ainda que duvide, o sol nascerá outra vez e eu verei sorrisos, flores, nuvens, embalo de rede, vento no meu rosto e em meu cabelo, passeio de tarde, manhã de domingo e um afago ainda que vago de alguém que diz que me ama...
E eu por pura convicção, a dar crédito para essa natureza humana e inconstante, aceitarei esse amor, porque nunca conheci ninguém que tenha vivido duas vezes...

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