sábado, 23 de mayo de 2009

Apague a porta e feche a luz meu amor...

Graças a deus que estou louco.
Meu coração estourou como uma bomba.
Que tudo quanto me dei voltou em lixo.
Sossega, coração inútil, sossega!
Sossega porque não há o que esperar.
E por isso, nada que desesperar também...
Adiemos tudo até que a morte chegue...
Ou a limitadora velhice.
Mas eu, em cuja alma se reflete as forças do universo,
Em cuja a reflexão emotiva e sacudida,
Minuto a minuto, emoção a emoção,
Coisas absurdas sucedem dentro de mim...
Eu o foco inútil de todas as realidades...
Eu o fantasma nascido de todas as sensações...
Eu o abstrato, o projetado pra fora de mim mesmo...
Olhos cegos do entardecer...
Lembro-me mas esqueço.
Tenho vontade de vomitar, vomitar a mim mesmo...
Tenho uma náusea, se eu pudesse comer o universo para em seguida vomitá-lo, eu o comeria...

Apague a porta...
Feche a luz...
É tudo que eu posso te dizer nesse momento...

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