domingo, 6 de diciembre de 2009

Azar no amor, sorte no queijo Brie…

Nas esquinas da vida, numa cidade que não há esquina, sento-me, hoje não com a solidão, e sim, com a simbologia de uma amizade eterna, daquelas que nem sabemos se algum dia existirá ou se de fato existe.

Visto de longe, causa espanto, indiferença de olhares, mas pra que tudo isso? Somos o que somos, sem mais nada querer qualificar.

Os loucos se aproximam, será que de fato não somos todos loucos? Salda-me a inteligência que vê em mim e se vai, depois volta. Coisas de louco.

Visita de amante interrompem o já não ébrio ar, beijos, papo de barriga e o sorriso feliz de quem ama e se sente amada... Ela o tem e ele a tem...

Passam as horas e o sangue já se mistura, na procura constante de compartirmos tudo, provo o seu e provas o meu... O inesperado pedaço imenso de queijo brie, tão grande como a lua vem até mim.

Indignação da parte dela: Porque eu não encontro um pedaço assim de queijo brie?

Respondo: Azar no amor. Sorte no queijo brie...

Ela ri, uma risada feliz, diz que sente minha falta e que eu sou divertido...

É assim. Somos.

O tempo do ciúme diz: Que estávamos tão lindos na mesa, os dois um casal perfeito que causava inveja, depois eu pensei comigo mesmo enquanto prestava atenção em cores das quais ainda não sei o nome.

¿Sabes quem estava na mesa com nosotros?

A felicidade...

Gildo em: Devaneios meus, parte 3. O almoço a pé...

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