Hoje a realidade bateu em minha porta.
Trancado estava e trancado permaneci.
Lembro de ver você chegar, se aproximar, sorrir, apertar minha mão e cantar pra mim.
Sonho?
Talvez sim e porque não.
Realidade?
Não sei. Sigo inerte.
Rubro pingente do amor perdido.
Sucumbo no próprio universo de meu eu...
Sem saber se sou...
E sem saber, fico, não sei até quando...
Acreditando que meu sangue errou de veia e se perdeu...
Ou que talvez de fato o amor fuja de mim.
Ou...
Fica imerso no abismo de nós dois que é sempre meu...
Agora preciso ir...
Trancar-me-ei no porão que construí com tua ausência...
E rogo ao senhor do esquecimento que apague de minha memória esse dia...
Não posso mais chorar.
Se chegue tristeza...
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