Aqueles que me têm muito amor, não sabem o que sinto e o que sou, não sabem que passou um dia a dor em minha porta e nesse dia entrou, e é desde então que eu sinto esse pavor... Ouço os passos da dor, essa cadência, que é já tortura infinda que é demência que é já vontade doida de gritar, e é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, a mesma angústia funda sem remédio, andando atrás de mim sem me largar... gildorego@gmail.com 00 55 61 9229 0815
martes, 12 de octubre de 2010
Desfalecer ou quando eu me entrego ao esquecimento ou ainda, quão longe vejo tua boca da minha
Confundo o passado com o momento presente
Os dois se confundem em mim
Tentam ser um só
Dois em um
Solidão e morte
Saudade e amor
Sempre me perdi em teus braços
Era esse exato instante
Que me sentia feliz
Não me alimento mais de ti
Escolhi a fome
Existe agora um largo caminho
Entre a tua boca e a minha
Há ferrugem em meus ossos
Devo escrever com sangue
Nas folhas de papel em branco?
Quando me olho
Vejo correntes
E não tenho mais teus olhos
Para velar meu sono
Tudo se transformou
Em uma sede amarga
E tudo que um dia não fomos
Está escrito em páginas sujas
Tudo que tenho
Um gesto
E essa ferida que não cessa
De sangrar
Porque antes eu te olhava
E via o amor
E hoje te olho
E vejo o esquecimento.
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