viernes, 8 de octubre de 2010

Veto: Mais um poeminha dadaísta ou rancor de alma ou ainda criação de gênio...


Quem sabe eu sinta saudade de você
Ainda que para mim nada mais é coerente
Odeio essa forma como entras em meus pensamentos
Escrevo palavras no ar, em minha mente cansada de ti
Depois de muito tempo penso:
Meu amor é como um cavalo morto
Ninguém está livre do inconsciente
Agora a solidão não se esgota de meus lábios
E é a noite que eu descubro que você nunca me disse nada
"Saio mais vazio do que entrei"
Agora quando olho a rua
Vejo que existe uma mesma porta para todos
O que muda é a maneira que cada um passa por ela
Eu sou um assassino do vazio
Não posso confessar amado meu
Mas se pudesse eu diaria:
"Que morras então e apodreças no oco do teu caixão".

No hay comentarios: