Aqueles que me têm muito amor, não sabem o que sinto e o que sou, não sabem que passou um dia a dor em minha porta e nesse dia entrou, e é desde então que eu sinto esse pavor... Ouço os passos da dor, essa cadência, que é já tortura infinda que é demência que é já vontade doida de gritar, e é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, a mesma angústia funda sem remédio, andando atrás de mim sem me largar... gildorego@gmail.com 00 55 61 9229 0815
lunes, 11 de octubre de 2010
Meu abacate caiu no chão ou você jogou um tomate em mim
Não é possível saber quando vou ficar mudo
A vida me fez assim, sórdido em cada esquina
Muto
Mudo
Mutado
Calado
Meu sentimento é falho
Nunca conseguimos ver-nos
E por isso, nunca falamos o que devia ser dito
Eu lembro das promessas e dos alfajores
Agora sou um prego enferrujado
Na felicidade de alguém
Ando tão desapegado das coisas que não são minhas
Sei que existe o tempo
E que no tempo existem os dias
Mas me apavora o dia
Aquele dia
Que cruzaremos a mesma rua
E não será surpresa
Porque entre nós
Não existe mais nenhuma
Denúncia inesperada.
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