Aqueles que me têm muito amor, não sabem o que sinto e o que sou, não sabem que passou um dia a dor em minha porta e nesse dia entrou, e é desde então que eu sinto esse pavor... Ouço os passos da dor, essa cadência, que é já tortura infinda que é demência que é já vontade doida de gritar, e é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio, a mesma angústia funda sem remédio, andando atrás de mim sem me largar... gildorego@gmail.com 00 55 61 9229 0815
miércoles, 27 de octubre de 2010
Você está triste porque me ama e sabe que me perdeu...
Você nunca veio e por isso nunca te amei
Meus espaços são surdos
Meu chão não existe
Me abro como uma flor murcha
Não há fotos
Se há alguma, está amarelada
Não sobra nada de nós
E é por isso que devo ser triste?
Procuro meu corpo em minha casa
Tarja preta chama meu sono
Enquanto ele não vem
Não sei se vejo
Ou se sou
Um silêncio sujo no meio da rua
Talvez eu seja um mapa doloroso de mim mesmo
E enquanto passa o tempo
Me sinto o pó de um livro esquecido.
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