miércoles, 13 de octubre de 2010

Quebrei meu espelho ou tomarei sorvete eternamente ou ainda se eu conseguir suportar a dor que sinto me transformarei em paisagem desértica

Francis Picabia -Paris 1879 - 1953

Meu espelho está quebrado
Não me vejo
Palavras de esquecimento
São as que escrevo agora
Ando pela rua
Sem saber onde guardar tanto
Vazio
Mais uma noite escura
E agora quero que saibas
Mesmo que seja por escrito
Que tudo que eu anseio
É guardar a distância
Para que estejas livres
Do meu abraço
E as vezes, se possível,
Me conte algo de ti.

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